quinta-feira, 25 de maio de 2017

Prazo de candidaturas aos Prémios Literários da Estoril Sol termina a 31 de Maio


Expira, já no próximo dia 31 de Maio, o prazo de recepção de obras originais para a 10ª edição do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís e das obras de ficção (romance ou novela) candidatas à 20ª edição do Prémio Literário Fernando Namora. Trata-se de uma das mais prestigiadas iniciativas que integram o calendário de eventos com relevância cultural. O júri comum aos dois Prémios será presidido por Guilherme D `Oliveira Martins.

Em relação ao Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís, é de registar que, desde o ano passado, foi abolido do seu Regulamento o limite dos 35 anos de idade, cláusula que o Júri considerou estar a condicionar o aparecimento de novos valores. 

Com a extinção dessa norma considerada restritiva, a Estoril Sol corresponde, assim, aos pedidos manifestados por numerosos candidatos que estavam impossibilitados de participar no concurso. Mantém-se, contudo, a obrigatoriedade do romance concorrente ser inédito, e de autor português, “sem qualquer obra publicada no género”. 

A 10ª edição do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís terá o valor de 10 mil euros e, nos termos do Regulamento, será publicado pela Editora Gradiva, de acordo com o protocolo existente com a Estoril Sol.

Juntamente com o Prémio Literário Revelação, mantém-se aberto o período de candidaturas ao Prémio Literário Fernando Namora, instituído regularmente desde 1988, e cujo Júri foi presidido, durante vários anos, por Agustina Bessa-Luís e, posteriormente, por Vasco Graça Moura. 

Com periodicidade anual, o Prémio Literário Fernando Namora tem o valor de 15 mil euros e distingue uma obra de ficção (romance ou novela), de autor português, editada em 2016, desde que o escritor não tenha sido premiado nas três edições anteriores. 

 Recorde-se que, Afonso Cruz, foi o vencedor no ano passado com o seu romance "Flores”. Nas anteriores edições, foram distinguidos, ainda, João de Melo, Maria Isabel Barreno, Urbano Tavares Rodrigues, Manuel Alegre, Armando Silva Carvalho, António Lobo Antunes, Nuno Júdice, Miguel Real, Mário Cláudio, Luísa Costa Gomes, Gonçalo M. Tavares, Paulo Castilho e José Eduardo Agualusa. ". É de registar que Mário de Carvalho (1996 e 2008) e Teolinda Gersão (2001 e 2015) bisaram o prémio.